Redução significativa das freguesias urbanas e extinção de freguesias com menos de 150 habitantes, com os presidentes a serem eleitos em plenário, são as mais importantes bandeiras da proposta do governo sobre a reorganização das freguesias, actualmente ascendendo a mais de 4.200. Segundo Paulo Júlio, secretário de Estado da Administração Local, em 1.600 freguesias, as transferências do Estado são inferiores a 25.000 euros por ano, porém, só em senhas de presença, gastam-se 10.000 euros, se se efectuar a agregação de duas freguesias verificar-se-á uma poupança de dez mil euros, afirma para justificar uma das propostas do governo que é, precisamente, o reagrupamento de freguesias.
David Pires