Cavaco Silva foi aos Açores por cinco dias com a sua mulher e mais trinta pessoas. Pelo menos é este o número oficial dado a conhecer aos jornalistas, ou seja, o número que se quer passar aos portugueses. Doze agentes de segurança, o chefe da Casa Civil e a mulher, quatro assessores, dois consultores, o médico pessoal, uma enfermeira, dois bagageiros, dois fotógrafos oficiais e um mordomo, fazem parte desses trinta acompanhantes. À chegada às ilhas açorianas teve o desplante de afirmar: "Ninguém está imune aos sacrifícios". Pudera, os outros é que os pagam porque, para o Sr. Cavaco, eles não existem.
David Pires