Criação do antigo presidente Elvino Pombo, o posto de turismo manteve-se aberto durante algum tempo com reduzidíssima afluência, tão reduzida que, não se justificando manter-se nele um funcionário a ver a gente a passar, encerrou. Face à sua inutilidade foi desactivado e transformado em quiosque para venda de jornais e revistas, que também não teve grande futuro e fechou. Mais tarde transformou-se em florista. Acabou há poucos meses. Mas é esta Terra procurada por turistas? E em número bastante que justifique a manutenção de um posto de turismo? Há sérias dúvidas. Nesta matéria pouco há para oferecer. Quantas camas estão à disposição dos visitantes? Muito poucas. A oferta gastronómica é apelativa? Não parece. Salvo na época da lampreia em que, numa zona muito limitada, a freguesia da Ortiga, é possível apreciar aquele ciclóstomo, nada mais há de interessante para oferecer ao visitantes. Monumentos? Paisagens? Animação? Nada! Só natureza. E a nossa floresta ainda está numa fase muito incipiente. Foi reinaugurado em 1 de Julho.
Tiago Paisana