Também, como este que vai avançando, terminava no primeiro número. Há muitos, muitos anos. Tantos que se lhes perdeu a conta. Introduzo-me na máquina do tempo, inserida na memória, e consigo vizualizar esse dia tão longínquo, rever todos os pormenores, apreciar os mais ínfimos detalhes - a felicidade dos protagonistas, a alegria sincera dos amigos, a esperança num amor eterno, como se isso fosse possível. Tantos sonhos que os dias foram corroendo. Foi há muitos anos, tantos que já não se conseguem contar.
Julião Mora