Botequim ordinário, onde se vendia o café a dez reis cada xícara.

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Iniciam-se hoje estas tradicionais festas que se prolongarão por todo o fim de semana. Quando este tipo de festejos estava em voga, o São Miguel, a meio da Recta desta Terra, era muito concorrido, talvez, na freguesia,  o que chamava mais gente, abstraindo, claro está, as tradicionais Festas de Santa Maria. Mudam-se os tempos, mudam-se os gostos. A despeito de atrair ainda muitas pessoas, a sua assistência diminuiu consideravelmente. As Festas de São Miguel tiveram nos seus primeiros anos de vida, nos tempos de maior fulgor, o dinamismo e o bairrismo de um Homem que, durante muitos anos deu o melhor do seu esforço para que atingissem o brilhantismo que todos lhes reconhecíamos. Faleceu há poucas semanas. Chamava-se António Gueifão (Chabau). Aqui fica a minha lembrança e homenagem a esse dinâmico dirigente. Espero apenas que, no decorrer do arraial deste ano, alguém se lembre de evocar o seu nome, é o mínimo que se lhe poderá fazer

 

Tiago Paisana   

publicado por Café de Lepes às 22:42

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