Botequim ordinário, onde se vendia o café a dez reis cada xícara.

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Jul 11

Finalmente, após vicissitudes e azares vários, a Ourivesaria Vicente inaugurou as suas novas instalações num prédio muito criticado nesta Terra, mas que aqui já foi elogiado porque se trata de um símbolo, para os anos vindouros, das actuais tendências da arquitectura. Loja simples, mas bonita e funcional, situa-se na rua Pe. António Pereira de Figueiredo, uma pérola nesta Terra, tão pobre comercialmente.

 

Tiago Paisana

publicado por Café de Lepes às 23:39

O VISIONÁRIO OU SOM E COR, III

 

O vermelho deve ser como

o som duma trombeta...

Um cego

 

Alucina-me a Cor! - A Rosa é como a Lira,

A Lira pelo tempo há muito engrinaldada,

E é já velha a união, a núpcia sagrada,

Entre a cor que nos prende e a nota que suspira.

 

Se a terra, às vezes, brota a flor que não inspira,

A teatral camélia, a branca enfastiada,

Muitas vezes no ar, perpassa a nota alada

Como a perdida cor dalguma flor que expira...

 

Há plantas ideais dum cântico divino,

irmãs do oboé, gémeas do violino,

Há gemidos no azul, gritos no carmesim...

 

A magnólia é uma harpa etérea e perfumada.

E o cacto, a larga flor, vermelha, ensanguentada,

- Tem notas marciais, soa como um clarim.

 

Selecção de Poemas - Tomás Salavisa

publicado por Café de Lepes às 00:32

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