O executivo municipal acaba de atribuir um subsídio de 25.000 euros, a título de apoio, à Junta de Freguesia desta Terra, para aquisição de uma nova sede, em contra-partida o actual edifício reverterá em favor da Câmara. Num período de grande aperto financeiro, com o país em situação de bancarrota, evitada devido à intervenção do FMI, BE e UE, e consequente entrada de novos capitais, que nos salvarão, por agora, do anunciado naufrágio, não deixa de chocar que se faça um avultado investimento, não é do conhecimento público, por enquanto, o valor do negócio, quando as instalações actuais para o movimento diário serviam perfeitamente. Mas como se criou a ideia errada de que os dinheiros públicos são para se gastar, não interessa em quê, uma vez que não há controlo das necessidades urgentes, Portugal e os portugueses estão na situação conhecida.
Tiago Paisana