Botequim ordinário, onde se vendia o café a dez reis cada xícara.

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Mai 11

Também o CDS/PP pela voz do seu líder Paulo Portas entrou na corrida para se apurar quem utiliza expressões mais reles e baixas, nesta campanha eleitoral em que se fala de tudo, mas não no essencial. Foi ontem no debate televisivo na SIC, por acaso o melhor dos debates até ao presente, em que Paulo Portas não se coíbiu de insultar os autarcas sociais-democratas ao afirmar que "o CDS não tem caciques a quem prestar vassalagem", a propósito da reforma do poder local imposta pelo triunvirato, como o dirigente centrista aprecia nomear.

 

David Pires

publicado por Café de Lepes às 17:02

Consta que na Praça Gago Coutinho vai surgir uma esplanada, implantada num estrado, e da responsabilidade do Café Central. Para o efeito parte do estacionamento, até agora em espinha, já foi transformado em longitudinal, tendo sido efectuadas as necessárias alterações por trabalhadores da autarquia. Mas o estranho, dizem-me moradores do local, e nem quero acreditar, é que o estrado que suportará a esplanada será colocado em plena via pública, paredes meias com o trânsito que ascende da Igreja Matriz. Vou estar atento.

 

Tiago Paisana

publicado por Café de Lepes às 01:28

Nesta pré-campanha eleitoral temos sido brindados com um tipo de linguagem a que não estávamos habituados e que mais não serve senão para baixar o nível do debate e desacreditar os políticos. Então os candidatos, e também alguns dirigentes, do PSD têm-nos oferecido palavras e frases brilhantes, que perdurarão na memória de todos. O mais notável tem sido o coordenador do programa laranja, Eduardo Catroga, que numa entrevista à SIC/Notícias afirmou "...em vez de andarem a discutir as grandes questões que podem mudar Portugal, andam a discutir, passe a expressão, pentelhos." e numa recente entrevista ao jornal Público comparou Sócrates a Hitler, chamando-lhe ainda mentiroso compulsivo. Já Fernando Nobre em visita de campanha a uma escola superior afirmou perante a pouca entusiástica recepção dos estudantes "não fujam eu não cômo ninguém, apesar de ter andado na Papua" e para justificar o que não é justificável disse "ganho menos do que ganharia por mês a tirar uma próstata". Miguel Veiga, um conhecido e prestigiado social-democrata do Porto, chamou garnizé a Paulo Portas. Mas o presidente dos laranjas também tem ajudado nos dislates. Assim Passos Coelho referiu o papel de pau de cabeleira do líder do CDS/PP, afirmou, em determinada ocasião, não ter pressa de se aproximar do pote (governar) e considerou certas afirmações de José Sócrates como "esperteza saloia".

 

David Pires

publicado por Café de Lepes às 01:25

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