Botequim ordinário, onde se vendia o café a dez reis cada xícara.

09
Mai 11

SIGAMOS O CHERNE

 

Sigamos o  cherne, minha Amiga!

Desçamos ao fundo do desejo

Atrás de muito mais que a fantasia

E aceitemos, até, do cherne um beijo,

Senão já com amor, com alegria...

 

Em cada um de nós circula o cherne,

Quase sempre mentido e olvidado.

Em água silenciosa de passado

Circula o cherne: traído

Peixe recalcado...

 

Sigamos, pois, o cherne, antes que venha,

Já morto, boiar ao lume de água,

Nos olhos rasos de água,

Quando, mentido o cherne a vida inteira,

Não somos mais que solidão é mágoa...

 

Selecção de Poemas - Tomás Salavisa

publicado por Café de Lepes às 00:28

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