Botequim ordinário, onde se vendia o café a dez reis cada xícara.

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Jan 11

Nesta Terra, para espanto de todos nós, são mais os automóveis estacionados que pessoas a circular pelas ruas. O visitante que aqui aporte em hora de labor e repare em tantos automóveis e tão reduzido movimento de gentes, há-de pensar que esta é uma Terra muito diligente e tudo está ocupado nos seus afazeres. Não será bem assim. Tantos carros para tão pouca gente é um grande mistério que não me cabe decifrar. A verdade é que a certas horas do dia o cidadão tem alguma dificuldade em parar o seu automóvel em zonas mais centrais. Um desses locais é, actualmente, o Largo dos Bombeiros, uma vez que o coração da Terra se transferiu, há já alguns anos, da Praça Gago Coutinho para o Cimo da Vila, como há muitos anos aquele largo era denominado. Abusivamente alguns estacionamentos desse local têm sido ocupados de um modo permanente por duas entidades que aí estão instaladas, uma utilizando esses espaços públicos como parque das viaturas que repara, por períodos prolongados - dias e semanas. Mas também, outra instituição vem utilizando lugares públicos de estacionamento, por um longo período de semanas, como se fossem pertença sua. Bem perto, no Campo da Feira, existe um amplo local de estacionamento onde poderiam ser parqueadas essas viaturas, por tempo indeterminado, sem prejuízo de ninguém. Evitar-se-iam as justas críticas de muitos cidadãos face à atitude abusiva que observam.

 

Tiago Paisana

publicado por Café de Lepes às 19:41

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