Botequim ordinário, onde se vendia o café a dez reis cada xícara.

07
Jan 11

Há algum tempo referi-me à situação do Museu João Calado Rodrigues que as autoridades desta Terra decidiram extinguir, sem dar cavaco a ninguém. Alertei, especialmente, para os riscos a que o seu valioso espólio está sujeito. Como há dezenas de anos se vem aventando a hipótese da autarquia adquirir aquele belo palacete, pertença da Casa Rebello, agora em ruínas, na Rua Pina Falcão, este seria o momento ideal. A sua compra e recuperação permitiriam, de uma cajadada, resolver alguns problemas, acabar com o aspecto vergonhoso de um magnífico edifício desfazendo-se a cada dia que passa, revitalizar uma zona da vila que está moribunda, poucas pessoas, pouco comércio e, finalmente, reinstalar o nosso genuíno Museu, o Museu que diz algo à alma dos maçaenses e salvar um acervo museológico que, dentro de alguns anos, se terá perdido irremediavelmente.

 

Tiago Paisana

publicado por Café de Lepes às 23:20

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