Botequim ordinário, onde se vendia o café a dez reis cada xícara.

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Mais tarde ou mais cedo P. P. Coelho será primeiro ministro. É da história. Dentro de seis meses, um ano, estará na cadeira do poder. Estranho é que a comunicação social ainda não se tenha debruçado, à séria, sobre o currículo do homem que, tudo indica, breve governará o País. Começou, como tantos outros políticos carreiristas, pela juventude partidária. Deputado na Assembleia da República desde 1991 até 1999, quando desempenhava as funções de presidente da JSD, precisamente por inerência do cargo. Eclipsou-se até 2009. Neste interregno prolongado das actividades políticas, licenciou-se em Economia pela Universidade Lusíada, à semelhança de outros políticos que estimam antecipar ao seu nome, para lhe dar mais credibilidade, o "dr." ou "engº.". É sabido que nas universidades privadas, em muitos casos, a obtenção de uma licenciatura é apenas uma questão de tempo e de dinheiro. Em 2001 P. P. Coelho inicia uma carreira de gestor no sector privado, aí se mantendo até ser eleito presidente do PSD em Março de 2010, pouco se conhecendo dos seus sucessos ou insucessos nas empresas por onde passou. Experiência governativa não tem. Com este currículo que garantia dá aos Portugueses de se estar perante um cidadão competente, com capacidade e conhecimentos para salvar o País da grave crise que atravessa. Novo e com boa figura já temos um, que levou Portugal a uma situação de quase bancarrota.

publicado por Café de Lepes às 13:24

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