Em 2006, entre as organizações patronais e as centrais sindicais, foi definido um objectivo para que em 2011 o salário mínimo nacional atingisse os 500 euros. Em 2009 o smn. valia 450 euros, passando para 475 euros no ano em curso. Em 2011, cumprindo os objectivos determinados há quatro anos, o smn. passaria para 500 euros, importância que, como facilmente se reconhece, "não dá para mandar cantar um cego", isto é, não permite a quem o aufere atingir um patamar de vida decente. No entretanto, António Saraiva, patrão da CIP, embalado pelas recentes medidas propostas pelo Governo, pede para que o smn. se mantenha no valor actual. O mais lamentável no meio deste ruído é que o Governo, dito socialista, embarque neste grito de lamentações do patrão dos patrões e se prepare para deixar na gaveta os objectivos determinados em 2006.