Botequim ordinário, onde se vendia o café a dez reis cada xícara.

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A Feira de Santo Aleixo, ou Feira de Julho, foi instituída por proposta do então vereador Manuel Marques, nos idos anos 60, do século XX.

Ainda que nos primeiros tempos de vida tivesse alguma afluência, jamais conseguiu impor-se no calendário das nossa feiras. A época do ano, nestes territórios continentais, de elevada canícula, convida mais a uma sombra ou a  uma sesta, do que a uma visita à Feira.

Ano após ano a Feira de Santo Aleixo fenece, menos feirantes, menos visitantes, como, desgraçadamente, se constatou no último domingo.

No decorrer deste ano, por adjudicação a um privado, surgiram implantados nas principais ruas, uns denominados porta-estandartes, mais bem apropriados a Óbidos, do que a a esta vila bem pouco medieval, que servem para publicitar os diversos eventos a acontecer na Terra.

A Feira de Julho, mal ou bem, deve ser considerada uma manifestação a merecer o interesse das gentes do concelho. Não se conhecendo os critérios que regem a utilização dos porta-estandartes, o facto é que não apresentaram qualquer publicidade à Feira, que nesta terra de parcas manifestações é, de facto, um acontecimento.

E a terminar, estranha-se que, sendo o campo da feira uma área ampla,  haverá, certamente, soberanas razões a permitir a instalação de churrascarias ambulantes e exposição de variadas máquinas agrícolas no Largo dos Bombeiros Voluntários. Existindo de facto espaço, tudo levaria a considerar a velha máxima adaptada, "à Feira o que é da  Feira".

publicado por Café de Lepes às 17:39

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